Em 26 de abril de 1986 na cidade de Chernobyl, localizada na Ucrânia, antiga União Soviética. Ocorreu um acidente nuclear, onde seria considerado o maior e pior acidente nuclear da historia da energia nuclear, causado por uma falha do resfriamento na usina de Pripyat, localizada na Ucrânia a 18 km ao noroeste da cidade de Chernobyl. A usina era composta por quatro reatores, cada um capaz de produzir 1 GW de energia elétrica (3,2 Gigawatts de energia térmica). A construção da instalação começou na década de 1970, com o reator No 1 comissionado em 1977, seguido pelo No 2 (1978), No 3 (1981), e No. 4 (1983). Dois reatores adicionais (No 5 e No 6, também capazes de produzir 1 GW cada) estavam em construção na época do acidente. Ironicamente, o acidente se deu durante um teste de um mecanismo de segurança que garantia a produção de energia em casos de acidentes, a explosão ocorreu quando o sistema era testado em um dos blocos da usina.
Causando a explosão dos reatores3 e 4, gerando uma nuvem radioativa que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia. As autoridades levaram mais de um dia para comunicar a população para a evacuação da área contaminando e irradiando pessoas, animais e o meio ambiente, a nuvem, com uma grande quantidade de materiais radioativos depositou especialmente iodo e césio, por praticamente todo o solo Europeu. O Iodo-131, que contribui principalmente para o câncer na tireóide, que tem uma meia-vida física de oito dias e a maior parte se desintegrou poucas semanas após o acidente. O Césio-137, que contribui para doses interna e externa, tem uma meia-vida física de 30 anos e, até o ano de 2005, ainda era encontrado em solos e alimentos em grande parte da Europa.
O governo soviético admitiu mais de 15 mil mortos, mas, podem ter sido muito mais, devido às mortes esperadas por câncer, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificadamente ao acidente, a uma estimativa que cerca de 4000 pessoas morrerão de doenças relacionas com o acidente. Em relação à população das cidades em torno da usina, os efeitos biológicos provocados por doses baixas de radiação em um longo período de tempo podem demorar anos para se desenvolver. Um exército de operários, passou seis meses construindo uma estrutura de isolamento sobre o reator, onde nenhum trabalho sobreviveu.
Após 25 anos do acidente, os níveis de radiação baixaram e o governo da Ucrânia abriu a área para a visitação, mas por causa nos níveis ainda altos para os seres humanos só e possível ficar no local, no máximo, por 15 minutos.